01-08-2020 CONJUNTURA EMPRESARIAL

A mais dura realidade da conjuntura empresarial está estampada nas estatísticas do IBGE, divulgada nesta semana. Agora, em junho, depois da economia passar pelo fundo do poço em abril, em maio também de enormes dificuldades, ao procurar sair dele e, em junho, de encaminhar a subida, a pesquisa com 2,8 milhões de empresas em atividades produtivas revelou que por volta de 44% adiaram seus compromissos, por dificuldades de caixa, para pagamentos de rotina, em razão do isolamento vertical imposto pelos governos, como forma de enfrentamento da epidemia do novo coronavírus. O fato comum foi a postergação dos tributos desde abril. Já a pesquisa também mostrou que 53% apresentaram dificuldades para quitar compromissos. Para os especialistas do IBGE, a inadimplência tende a crescer. Eles acreditam ainda que o cenário agora de julho permaneça pior e deve perdurar por alguns meses. Em perspectiva mundial, não tem como prever-se o fim do isolamento vertical. Os grandes bancos, por seu turno, têm mostrado em seus balanços semestrais, que seus lucros estão sendo reduzidos fortemente. Desta vez foi o Bradesco, o segundo maior conglomerado financeiro privado do País, que revelou queda de 40% dos lucros, visto que teve que recorrer à constituição de reservas financeiras, como provisões para devedores duvidosos, conforme previsto em lei.

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