PRÉVIA DO PIB MOSTRA RECESSÃO
O Banco Central (BC) tem feito uma prévia dos incrementos e decrementos do PIB desde janeiro de 2003. O BC ontem divulgou o pior número de um trimestre da economia brasileira. No segundo trimestre deste ano o PIB decresceu 10,94%. No primeiro trimestre já tinha recuado 1,5%. Dois trimestres de recuo são chamados de recessão técnica. O resultado oficial do PIB será divulgado pelo IBGE somente no dia 1º de setembro. A estimativa do BC para este ano é de uma queda de 6,4% no Índice de Atividade Econômica, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado toda a semana. Os economistas do mercado financeiro consultados estimam uma queda de 5,62% para o PIB. Já a equipe econômica do governo acredita em um PIB 4,7% menor.
Para economistas do Banco Itaú/Unibanco o Brasil tem reagido bem no processo gradual da reabertura. A recuperação mais sentida está sentida no varejo e na indústria. A principal incerteza é se haverá continuidade do auxílio emergencial paga a desempregados, trabalhadores e beneficiários do Programa Bolsa Família.
Este ano foi pego pela pandemia do novo coronavírus, a partir de fevereiro, estendendo-se ao globo a partir de março. Mas, os resultados foram mais fortes em março e a abril. Nos dois últimos meses do primeiro semestre o IBC-Br já demonstrou reação.
O IBGE tem semanalmente a taxa de desocupação no País na quarta semana de julho. A pesquisa tem o nome de PNAD COVID-19. A taxa foi de 13,7%, atingindo 12,9 milhões de pessoas. Na primeira semana de maio 9,8% estavam sem trabalho.
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