CONFIANÇA DA INDÚSTRIA CRESCE POR 4 MESES

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é a segunda maior coletora de dados do País. A primeira é o IBGE. Outrora, a FGV calculava dados para o Rio de Janeiro e o governo central os tomava como proxies do que acontecia no Brasil, tal como fazia co o cálculo da inflação, baseada no IGP. Assim, a FGV está sempre disposta a mostrar informações gerais, setoriais e pontuais da economia brasileira, baseadas na conjuntura econômica. O Indicador de Confiança da Índústria (ICI), em enquete da FGV agora realizada em agosto, mostra pela quarta vez consecutiva, um avanço na credibilidde do setor secundário, na recuperação do País, mesmo ainda em foco da pandemia do covit-19, ora em estabilidade no seu crescimento, já com aceno na redução da curva de contágio. Na visão dos empresários da área há otimismo de melhoras sobre a atualidade e sobre perspectivas. O Índice de Confiança da Indústria teve alta de 8,9% em agosto, aos 98,7 pontos, representando uma recuperação de 93,8% das perdas registradas em março e abril. Para Renata de Melo Franco, economista da FGV: “A opinião dos empresários sobre a situação dos negócios no momento tem se aproximado cada vez mais do período pré-pandemia. Para os próximos meses, os indicadores de expectativas mostram certo otimismo com mais de 40% do setor prevendo aumento do ritmo da produção. A confiança do setor industrial manteve a tendência de recuperação iniciada nos últimos meses de forma consistente e disseminada”. Há dois componentes do ICI. Um deles, o Índice da Situação Atual, subiu 8,7 pontos em agosto, medindo o sentimento dos empresários no presente. O outro é o Índice de Expectativas, que avançou 9,1 pontos, termômetro de percepção dos empresários com respeito as suas atividades. Note-se que o indicador futuro está sendo melhor visto do que a situação atual.

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