PREVISÃO DO MONITOR DA FGV

A desaceleração da economia brasileira desde março deste ano, perante a pandemia do novo coronavírus, levou à Fundação Getúlio Vargas (FGV) a registrar o pior desempenho da história do segundo trimestre de 2020, recuando a economia brasileira neste ora editado, em relação ao primeiro trimestre deste ano. A estimativa do FGV leva o nome de Monitor do PIB, que também procura antecipar, mediante a mesma metodologia do IBGE, cujo indicador oficial da economia será divulgado em duas semanas. Isto é, ambos órgãos contemplam dados do sistema produtivo. Já a metodologia do Banco Central é diferente, centrada em estimativas do mercado financeiro. Nas estatísticas da FGV, não se registrou uma retração de um trimestre para o outro, qualquer trimestre, desde quando divulga cálculos da espécie desde 1980. Entretanto, levantamentos preliminares da FGV apontam para uma retomada das atividades econômicas em junho. Conforme o Monitor do PIB, a economia nacional cresceu 4,2% em junho, em comparação com maio. No relacionamento com iguais meses de 2019, também os seus meses mais críticos foram melhores do que a retração de 12,3% em abril e de 12,6% em maio e de 6,5% para junho do ano passado. Em razão dessas notícias promissoras, o IBOVESPA encontrou motivos para retomar a linha de 102 mil pontos, subindo 2,48%, hoje, após os boatos de que o Ministro da Economia, Paulo Guedes, estaria sendo demissionário. Mas, ainda assim, caindo menos de 2,00%, quando ontem a bolsa de valores esteve abaixo dos 100 mil pontos. Se bem que ligeiramente menor na casa superior aos 99 mil pontos. Em entrevista de ontem, Guedes disse que ficaria. O dólar comercial fechou em R$5,46, acompanhando o IBOVESPA e devolveu parte da alta do dia anterior. Porém, ficando em baixa de somente 0,55%. O dólar elevado está transmitindo para a corrente dos preços, um retorno considerável da inflação, segundo os primeiros sinais editados pelo IBGE.

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