28/08/2019 - ECONOMIA DA AMAZÔNIA
Possuindo um território brasileiro de 5 milhões de
quilômetros quadrados, a Amazônia, sem dúvida, é o maior potencial agrícola do
mundo. Mas o mundo tem receio de derrubar a mata nativa, o Brasil, inclusive,
receando desequilíbrios ecológicos. Portanto, o seu aproveitamento tem de ser
devagar e preservada a sua maior parte. Aí é que vem a cobiça internacional.
Não vem de agora, vem de muito tempo. Do final do século XIX, ao início do
século XX, Henry Ford, visando exploração da borracha, tentou fazer a
Fordlândia. Mas, fracassou. Hoje há resquícios dela, haja vista que a borracha
sintética substituiu a borracha natural. Na segunda metade do século XX, outro
milionário norte-americano, Daniel Ludwig foi mais além, norteando-se por
fabricas de celulose e a criação de uma cidade. Não teve êxito. Depois da
segunda guerra mundial, até foi cogitado a criação do Estado de Israel na
Amazônia. Consta que o contrabando anda à solta por lá, através de empresas
internacionais. Consta que existem milhares de ONGs lá. Histórias e estórias da
floresta tropical.
Em meados do ano, períodos de secas, todo ano se apresentam
queimadas. O atual presidente começou a debater internacionalmente as
interferências naquela região de ONGs. A Noruega e a Alemanha cortaram verbas
de ajudas que mais favoreciam ONGs, em nome da preservação ambiental. Depois
ingressou a França na polêmica. Internamente, os desafetos de Jair Bolsonaro,
principalmente a grande imprensa, têm feito um grande estardalhaço. Forças
internas e externas, criticando desmatamentos e queimadas, têm prejudicado a
retomada da economia brasileira, que permanece quase estagnada.
Em 2018, o desmatamento foi um dos menores da história,
calculado em 7,5 milhares de quilômetros. As notícias do INPE são de que neste
ano cresceram 80%. Então estaria em 13,5 milhares. Ora, menos da metade dos
maiores desmatamentos dos últimos 15 anos, quando em 2004 alcançaram 28
milhares de quilômetros, ou em 2003, quando chegaram a 25 milhares deles.
A celeuma é grande, por questões de política nacional e
internacional. O fato é que 85% da floresta estão intactos, conforme revela a
reportagem da revista Exame, datada de 21 de agosto, próximo passado.
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