05/08/2019 - ATLAS DA VIOLÊNCIA 2019




O instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), nomeou 12 técnicos para fazer a divulgação do Atlas da Violência de 2019, relativo aos homicídios no Brasil em 2017. Houve 65.602 mortes no ano, o maior número já registrado. Continua mais gente morrendo do que em guerra declarada, tal como a da Líbia. Aqui, a taxa de 31,6 por 100 mil habitantes. As mortes acontecem muito mais na juventude, muito mais do que o dobro da taxa média por habitantes. Taxa de 69,9 por 100 mil cidadãos. Foram 35.783 jovens assassinados em 2017. O aumento foi de 6,7% em relação a 2016 e de 37,5% em relação a 2007. Os piores cenários estavam em cinco Estados, tais como no Rio Grande do Norte (152,3 mortes por 100 mil); Ceará (140,2); Pernambuco (133); Alagoas (128); Acre (126,3) e Sergipe (125,5).

A violência armada. 72,4% dos homicídios foram feitos com arma de fogo. O peso da desigualdade. 43,1% foram à taxa de homicídios de declarados negros. 16,0% de homicídios foram dos não negros. Para cada indivíduo não negro, 2,7 negros foram mortos. Em Alagoas, essa relação é de 18,3, ainda o pior cenário estadual. 92% das vítimas eram homens. Sábado foi o dia de maior frequência das mortes. Violência contra a mulher. 4.936 mulheres foram assassinadas. O maior número em 10 anos. O Estado de maior violência em termos absolutos foi o da Bahia.

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