23/08/2019 - QUESTÃO AMBIENTAL E A ECONOMIA




Trava-se uma luta mundial contra as queimadas na Amazônia. No exterior existem protestos advindos do Secretário Geral da ONU, Antônio Guterres, do presidente da França, Emmanuel Macron, além de manifestações perante algumas embaixadas brasileiras no exterior. No Brasil existe uma guerra declarada entre as ONGs ambientalistas, que têm sido denunciadas pelo presidente Jair Bolsonaro, inclusive, cortando verbas a elas destinadas, tanto pelo governo federal como recusando verbas do exterior. O presidente diz que centenas delas na Amazônia, mas nenhuma no Nordeste, região mais pobre do País. Para o presidente os propósitos das ONGs na Amazônia são outros, tais como contrabando e favorecer empresas da Alemanha, Noruega e Dinamarca que atuam naquela região. Bolsonaro ainda acredita que existem manifestantes ateando fogo em áreas contínuas perto das estradas e também não afasta a hipótese de agropecuaristas aproveitarem a oportunidade para estender as suas pastagens em áreas desmatadas.

As queimadas ocorrem todo ano, durante o período de seca naquela região Norte. O presidente Bolsonaro assinou ontem um despacho que determina que toda a sua equipe de ministros adote medidas imediatas para combater as queimadas na Amazônia, que se intensificaram nas duas últimas semanas.

O Brasil é signatário de conferências mundiais sobre o clima e de proteção do meio ambiente. No momento o presidente está cogitando de enviar o Exército para combater os incêndios e coibir os vândalos.

No exterior, os críticos, municiados pelos opositores de Bolsonaro, põem água na fervura para que países europeu não aprovem o tratado da União Europeia com o Brasil, no Mercosul.

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