01/08/2019 - DESEMPREGO RECUA 0,7% NO SEGUNDO TRIMESTRE




O desemprego recuou 0,7% no segundo trimestre, encerrado em junho, segundo o IBGE, que faz Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua e publica resultados mês a mês. O dado é muito relevante, visto que, pelo terceiro mês consecutivo cresce o emprego brasileiro. A taxa de desemprego ficou em 12,0% no segundo trimestre encerrado. O resultado mostra que ainda existem 12,8 milhões de pessoas em desemprego aberto no Brasil. A quantidade de pessoas desempregadas caiu 5,3% no segundo trimestre de 2019, em relação ao final de março, que fora de 12,7%. Assim, segundo o IBGE, 621 mil pessoas deixaram a condição de desemprego no Brasil, do primeiro para o segundo trimestre. É menor também do que os 12,4% do mesmo trimestre de 2018. Conforme o coordenador de trabalho e rendimentos do IBGE: “Há um efeito sazonal nesse processo, sempre do primeiro para o segundo trimestre vai ter redução da desocupação. Mas, o crescimento da população em idade de trabalhar foi de 1%, e a ocupada cresceu 2,6%, é um movimento inédito. Os pontos de destaque foram o aumento expressivo da população ocupada, suplantando o crescimento natural da população e o crescimento da carteira de trabalho. A indústria também cresceu na comparação trimestral”.

Fatos novos de ontem indicam que o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) reduziu a taxa de juros básicos da economia, que estava a mesma há 11 anos, desde 2008. A medida é de estímulo à economia americana e influencia o mundo. Por seu turno, no Brasil, depois de um ano e meio igual a 6,5%, a taxa brasileira, a SELIC caiu para 6%. Uma forte queda, devido ao fato de que era a anterior a mais baixa da história e resistia à descida. A ortodoxia revela que os estímulos conjuntos são na direção do crescimento econômico. Claro, isso poderá resultar em redução do desemprego brasileiro.

O dólar subiu e a bolsa de valores caiu. Este movimento se deu antes de conhecer o resultado da reunião do Banco Central brasileiro. Parece que é contraditório. Mas, não é não. Trata-se de ajuste da volatilidade dos mercados financeiros.

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