14/08/2019 - CÂMARA APROVA MP DE LIBERDADE ECONÔMICA
Por mais uma votação expressiva, 345 a favor e 76 contra, a
Câmara de Deputados aprovou a chamada medida provisória (MP) de liberdade
econômica. Referida MP está em vigor e acabaria a sua validade no final do mês
na Câmara. Inapropriadamente, porque ela atinge muito pouco a burocracia e
reforça a reforma trabalhista aprovada pelo governo de Michel Temer, em vigor,
a qual reduziu em mais da metade as questões trabalhistas no País como um todo,
além de criar o trabalho intermitente. Acreditava o governo Temer que com a
reforma trabalhista tornasse a economia a fazer a recuperação econômica. No
entanto, ela se tornou insuficiente. Soma-se a ela a política monetária
ortodoxa, que trouxe a taxa SELIC de 14,25% do governo Dilma, para 6%, que
ainda não provocou a retomada dos investimentos. Os capitalistas dizem, para
desengavetarem seus projetos, esperam ser aprovada a reforma da Previdência, a
reforma tributária, a maior abertura da economia ao comércio internacional e a
reforma microeconômica.
O projeto do governo foi encolhido quase pela metade. Citada
MP, que continha dez pontos, teve quatros deles aprovados, que já podiam ser
utilizados, mas ainda não de uso generalizado, pela própria expectativa da
aprovação definitiva da referida MP e de sua regulamentação. São eles:
1º) Autoriza o trabalho em qualquer dia da semana, inclusive
domingos e feriados.
2º) Isenta de alvará negócios de baixo risco, como bares,
borracharias, salão de beleza e startups, dentre outros.
3º) Prevê o ponto por exceção, somente sendo feito o registro
quando o funcionário trabalhar fugir do habitual.
4º) Carteira de trabalho digital a ser emitida pelo
Ministério da Economia.
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