21/08/2019 - RETOMADA PELA CONSTRUÇÃO CIVIL
A equipe econômica vem apostando nas reformas estruturais,
principalmente da Previdência, na Tributária e na Liberdade Econômica.
Ontem, a Caixa Econômica Federal (Caixa) alterou seu esquema
de financiamentos dos imóveis, para valer a partir do próximo dia 26. As taxas
de juros ainda são altas, próximas de 10% ao ano, perante indexação da Taxa Referencial
(TR), próxima de zero, para dizer que não tinha indexação. Na verdade,
indexação disfarçada. Depois dos juros básicos da economia cair de 14,25%, com
a ex-presidente Dilma, até 6,5%, com o ex-presidente Temer. Agora, neste segundo
semestre, o governo Bolsonaro reiniciou nova queda da taxa básica de juros, em
direção a juros civilizados, tendendo a 4% anuais. Na medida em que a inflação
brasileira está abaixo de 4%, por volta de três anos, com tendência de baixa
para 3,5%, em projeções governamentais, até 2030. Então, a Caixa também resolveu
baixar os juros, para a faixa de 2% a 4% anuais. Mais a correção inflacionária
pelo IPCA.
O que ocorre no momento? Já que os juros para financiamentos
imobiliários ainda estão elevados, as planilhas de simulações mostram
prestações elevadas, até mesmo para o Programa Minha Casa Minha Vida. Os juros
baixos revelarão planilhas com prestações iniciais menores, até 35% nelas, o
que atrairá mutuários. Porém, mediante correção monetária, elas irão elevar-se
no tempo. Portanto, poderão ser suportadas se a inflação for civilizada, no máximo
na casa de 3%. Se a inflação for alta, o novo modelo poderá ser inviabilizado.
Em resumo, a Caixa declarou ontem que pretende dobrar sua
carteira imobiliária, perante novo modelo habitacional. Isto poderá estimular a
indústria da construção civil. O reflexo também se dará na economia como um todo.
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