24/08/2018 - INTELIGÊNCIA ARTIFICAL NA ESCOLA
Como quase a origem explicativa de vários fenômenos vem do
grego, consta que Aristóteles, preceptor de Alexandre, O Grande, imaginava
substituir escravos por objetos autônomos. Porém, foi no século XX que surgiram
os computadores. De máquinas imensas a pequenos instrumentos de trabalho se
tornaram auxiliares das tarefas do cotidiano. Cita-se no Google formas de inteligência,
seja ela artificial, emocional, relacional, múltipla, educacional, competitiva,
musical. Para o psicólogo Howard Gardner, autor da teoria das sete
inteligências clássicas (as sete formas são muito parecidas com as do Google),
elas seriam: linguística, capacidade de expressão; lógica, de memória; motora,
de expressão corporal, espacial, de 2 D, 3 D, 4 D; musical, de habilidade e
rápida percepção; interpessoal, de admiração; intrapessoal, de liderança. Tais
formas aparecem nos testes de QI. No propósito deste artigo, inteligência
artificial na sala de aula é a inteligência similar à humana exibida por
mecanismos ou programas de computador. Nos manuais “o estudo de projetos de
agentes inteligentes”. Saindo na frente, a Microsoft apresentou na bienal do
livro em São Paulo, no início deste mês, pesquisa de como será o futuro
escolar, intitulada “A sala de aula em 2030. Aprendendo, para a vida”. Pelo
menos, dez pontos se destacam.
Primeiro. Câmeras térmicas. As salas do futuro poderão, por
exemplo, identificar aluno com febre, ou farão as chamadas de alunos
automaticamente. Segundo. Inclusão pelo digital. A ferramenta faz leitura de
textos em voz alta e os alunos poderão utilizar fones para os momentos de
leitura em sala, incluindo estudante com dislexia e disgrafia. Terceiro.
Realidade virtual. A tecnologia em várias dimensões também pode melhorar a
aprendizagem, indo diretamente para os óculos da realidade virtual, que vão
detalhar funcionamentos. Quarto. Assistente literário. Interage e responde
perguntas sobre obras literárias. Quinto. Canetas digitais. As telas de toque
irão reter informações ilustradas e anotações extras com mais agilidade. Sexto.
Jogos que eram exercícios de casa. Videogames que vão gerar adaptações nos
acessos dos alunos para aprender o assunto desejado. Sétimo. Filmes e séries.
Serão adaptados para programas virtuais e educacionais a serem liberados por
grandes marcas. Oitavo. Interação humana. Colegas e professores participarão de
chats e circulações em salas. Nono. Interações digitais. Não deverão os alunos se
sentarem e se calarem. Irão interagir. Décimo. Robôs, protótipos e sensores.
Ajudarão a trabalhar com temas como oceanos, sismografia, força ou velocidade.
Enfim, o equilíbrio entre aulas expositivas e práticas será o
desafio maior da educação do futuro da era digital. A economia será imensa e os
resultados muito superiores à educação convencional.
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