15/08/2018 - SOCORRO FEDERAL PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS
Mais uma renegociação de dívidas dos Estados com a União,
relativa ao período de 2017 a 2019, no valor de mais de R$90 bilhões. Mais R$60
bilhões para os municípios. Total de renegociações de R$150 bilhões. Esta é uma
rotina de todos os governos republicanos no País. O relatório que deu ensejo ao
refinanciamento é de auditoria da dívida pública, feita pela Secretaria do
Tesouro Nacional e Tribunal de Contas da União. A maior parcela é com a
ampliação do prazo das dívidas estaduais, no valor de R$53 bilhões; segue-lhe o
custo com regime de recuperação fiscal dos Estados, no valor de R$37 bilhões; a
renegociação do indexador da dívida dos Estados, de R$17 bilhões. Já os
municípios terão alterados os custos do indexador da dívida, no valor de R$60
bilhões. Em 2014, Estados e municípios conseguiram mudar o indexador da dívida
deles, o qual considerava abusivo. Em 2016, data de forte recessão, os entes
governamentais referidos continuaram com as renegociações. Em 2017 fecharam
acordos de renegociação fiscal para o triênio 2017-2019.
A Instituição Fiscal Independente, que atua no Senado, não
acredita que os déficits serão zerados em dois anos, conforme plataforma de
alguns candidatos às eleições para presidente da República, no próximo dia 7 de
outubro. Referida entidade crê que os déficits primários só irão desaparecer em
2022. Quer dizer que acreditam que o próximo governo ser integralmente de
déficits primários.
O fato é que o País está tendo um sistema tributário confuso
com 27 legislações tributárias distintas. Assim, a Federação Brasileira das
Associações de Fiscais de Tributos Estaduais pretende apresentar ao Congresso a
proposta de um Conselho Nacional de Administração Tributária, com o fito de
melhorar o sistema fiscal.
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