07/08/2018 - INDÚSTRIA 4.0 ROBOTIZAÇÃO
O Brasil se encontra em um dos últimos lugares, na
classificação de automatização de empresas. Segundo a Federação Internacional
de Robótica (IFR, na sigla em inglês), o Brasil se colocou em 39º lugar no
levantamento feito em 44 países destacados. Em primeiro lugar, no uso de robôs,
está a Coréia do Sul com 631 robôs por 10 mil trabalhadores. Seguem Singapura
com 488; Alemanha, 309; Japão, 303; Suécia, 233; Dinamarca, 211; Estados
Unidos, 189; Itália, 185; Bélgica, 184; Taiwan, 177. São os 10 primeiros. O
Brasil tem somente 10 robôs para cada 10 mil empregados. Referido atraso
dificulta a competitividade das empresas nacionais. O argumento de que o robô
retira empregos cai por terra, na medida em que, ao perder competitividade, não
se terá empresas e muito menos empregos. Essa questão do protecionismo é que
tem atrasado o desenvolvimento industrial do País. O protecionismo só se
justifica pelo caráter seletivo, de necessidade básica e de segurança nacional.
É claro que um robô é caro. Mas, não se justifica que o País
fique em atraso. A lógica do capital é a acumulação. Na medida em que existe a
globalização, o País não pode atrasar-se. No livro de Introdução à Economia, de
N. Gregory Mankiw, tradução da 6ª edição americana, p. 174-5, cita o prêmio
Nobel de Economia, Paul Krugman. Ele se refere a “Problemas com o comércio”...
“Aqueles que acreditam que a globalização é algo ruim, a todo instante e em
qualquer lugar, estão errados. Ao contrário, manter os mercados mundiais
relativamente abertos é crucial para a esperança de bilhões de pessoas... Para
o bem do mundo como um todo, espero que consigamos responder ao problema com o
comércio, não com a aniquilação dele, mas realizando coisas como o fortalecimento
da rede de segurança social”. Logo, mercados abertos exigem competitividade e é
isso que o País precisa mais buscar.
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