21/08/2018 - MAPA ESTRATÉGICO DA INDÚSTRIA
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou pela
imprensa o que seria o Mapa Estratégico Industrial, apontando medidas, para
subsidiar o próximo governo, no que tange à retomada do processo de crescimento
econômico. Os treze candidatos inscritos para a presidência da República, não
apresentaram até agora o seu plano de governo, o que deixa o País de
sobressalto. Não são claros. Como os melhores governos que o País já teve, à
semelhança do governo JK, um plano econômico antecede às discussões políticas e
descortina um futuro de crescimento sustentável.
Na revista Isto é, desta semana é feita citação de Paulo
Vicente Alves, professor da Fundação Dom Cabral, que bem sintetiza o atual
quadro: “Falta uma visão estratégica de País. Os órgãos não têm uma visão
sistêmica. Cada um puxa para um lado e vão se gerando as ineficiências”.
A CNI cita que o DEVER DE CASA envolve 11 fatores-chave para
o Brasil ser mais competitivo. 1) Aumentar a segurança jurídica no ambiente dos
negócios. 2) Melhorar a eficiência do Estado. 3) Ampliar o acesso de empresas a
financiamentos. 4) Consolidar a estabilidade e a previsibilidade no ambiente
macroeconômico. 5) Melhorar a qualidade da educação em todos os níveis. 6)
Elevar a eficiência no uso dos recursos naturais para preservar o meio
ambiente. 7) Modernizar as relações de trabalho. 8) Estabelecer uma política
industrial de inovação e comércio exterior consistente. 9) Simplificar e
melhorar a qualidade da tributação. 10) Ampliar e melhorar a infraestrutura do
País. 11) Elevar a produtividade e a inovação nas empresas.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade é mais taxativo:
“O próximo presidente só terá sucesso se tiver coragem de fazer as reformas
necessárias para destravar as amarras que impedem o desenvolvimento econômico e
social do País”. Se as reformas estruturais forem realizadas, projeta a CNI de
que o Brasil voltará a crescer 4% o ano.
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