13/08/2018 - ELEVAÇÃO NAS CONTAS DE LUZ




Há cinco anos, a então presidente Dilma reduziu a conta de luz em cerca de 20%, para os consumidores residenciais. Os preços dos combustíveis também foram congelados. Em 2014, mediante apareceu déficit primário, depois de 16 anos de superávit. Dilma foi afastada e assumiu Michel Temer. Colocou na Petrobras um executivo, que fez uma reengenharia na estatal e alinhou os preços nacionais aos internacionais. A empresa voltou a dar lucros. Já a conta de luz aumentou quatro vezes mais do que a inflação neste ano. Enquanto o IPCA, de janeiro a julho, subiu 2,94%, a energia elétrica para as famílias brasileiras aumentou 13,79% no mesmo período. A disparada nos preços da energia é resultado de uma série de fatores, incluindo falta de chuvas, alta do dólar e o crescente peso dos subsídios, encargos e tributos na tarifa elétrica. O buraco no sistema elétrico parece não ter fim. Novos reajustes comprometem mais ainda a renda dos consumidores.

Recentemente, o governo federal lançou a campanha de privatização do sistema Eletrobras. Entretanto, tem sofrido resistências no Congresso para a sua aprovação.

 As estatais são gigantes e se locomovem de forma lenta, burocrática, quando não foram usadas para corrupção, conforme se tem constatado pela operação Lava Jato, que ainda hoje descobrem novas fraudes, em obras do Programa de Aceleração do Crescimento, no sistema elétrico e nuclear. A corrupção sistêmica está sendo combatida nas estatais e muitas já tem diretorias de sistema de compliance. Ou seja, a aplicação de ética nos contratos entre o setor público e setor privado.

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