23/08/2018 - INADIMPLÊNCIA BATE RÉCORDE




Embora a série histórica tenha iniciada em 2016 na medida em que a SERASA, que era só de serviços para os bancos, foi vendida para empresa internacional francesa EXPERIAN, que cuida de crédito, de certificação digital e de registros empresariais, além de associar-se aos dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o cálculo da inadimplência demonstra como está a situação financeira dos brasileiros, no caso se trata de um recorde de 61,6 milhões de pessoas. Ou seja, por volta de 30% da população total. O montante das dívidas em atraso alcançou em julho R$272,5 bilhões.

A média de pendências por CPF é de quatro, além de um valor médio por pessoa de R$4.426,00. Os economistas do sistema citado acima são unânimes em afirmar que o indicador está se ampliando na medida em que se enfraquece o crescimento econômico, visto que está muito elevado o nível de desemprego.

A inadimplência dos idosos foi a que mais cresceu no curso da pesquisa mensal em tela, apesar de não ser mais elevada em valor. Em julho, 35,1% dos brasileiros com mais de 60 nos de idade estavam com suas contas atrasadas. Se comparado há dois anos, a inadimplência dessa faixa se elevou 2,6%. Adultos com idade entre 36 e 40 anos são os que mais estão com dívidas em atraso, representando 47,2%, conforme o SPC-SERASA.

Quando a economia doméstica cresce a situação melhora para a maioria dos cidadãos. Muito embora o Brasil tenha crescido na economia internacional ainda representa somente 1% das transações internacionais. Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) demonstra que em 1998 existiam 15.807 empresas exportadoras, tendo crescido 60%, em 20 anos, passando para 25,4 mil no ano passado. Este número é grande ou pequeno? Claro que é pequeno. O País deveria ter milhões de empesas exportadoras devido ao seu grande porte.

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