03/08/2018 - APPLE
A APPLE se tornou a primeira empresa americana a ter valor na
bolsa de valores de Nova York superior a um trilhão de dólares, equivalentes a
R$3,78 trilhões, ao câmbio comercial. Em 2007, a maior petrolífera chinesa, a
PetroChina, uma sociedade de economia mista, setor público associado ao setor
privado, já tinha conseguido o feito na Bolsa de Xangai, mas logo viu seu valor
de mercado despencar e não está mais naquele quadro. Mais de um trilhão de
dólares é mais da metade do PIB do Brasil, avaliado em pouco mais de R$6
trilhões. Como a maioria das empresas de elevada tecnologia, a Apple nasceu em
incubadora, no Vale do Silício, na Califórnia, lá pelos anos de 1970 (em 1976).
Sua missão foi a de simplificar os enormes computadores de então, máquinas
industriais complicadas, para pequenos computadores até chegar aos smarthfones,
iniciando uma galgada de sucessos no lançamento de computadores que terminariam
cabendo em uma mão humana. Este é o caso da sua maior estrela o IPHONE, já em
dez anos de estrondosos êxitos. As ações da Apple foram lançadas em bolsa de
valores em 1982, de lá para cá, em arrancada poderosa, subiu 36.000%. Colocou
atrás, em segundo, terceiro e quarto lugares, poderosos gigantes tais como os
grupos Amazon, Alphabet (dono do Google) e Microsoft. É o novo mundo, o da
inteligência artificial. O faturamento do terceiro trimestre fiscal do grupo,
de abril a junho, alcançou US$53,3 bilhões, sendo as vendas e serviços do
IPHONE de US$39,4 bilhões, isto é, 74% do total. Só de IPHONES foram vendidos
no período citado 41,3 milhões. No período em tela o lucro fiscal se elevou em
32%. Não é a toa que seu preço é tão caro. O IPHONE X, nos Estados Unidos custa
aproximadamente US$1,000.00. Claro, o que faz a Apple? Trata-se de um conglomerado
de empresas ou de subsidiárias, fazendo integrações produtivas vertical e
horizontalmente. Vale dizer que a Apple é na verdade uma montadora, comprando
peças ou as fabricando pelo mundo, notadamente pela China.
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