24-07-2018 RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO




Divulgado ontem o Relatório de Mercado semanal do Banco Central, conhecido como boletim Focus. A inflação projetada recuou de 4,15% para 4,11% em 2018; a estimativa para este ano do PIB foi mantida em 1,5%; o dólar estimado foi mantido em R$3,70; taxa básica de juros está mantida em 6,5%. Relatório mensal do Fundo Monetário Internacional reduziu a projeção de crescimento do PIB para 1,8% neste ano.

Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que, depois de passar por umas piores recessões da sua história, a economia brasileira segue a passos lentos e somente retomará em 2020 a renda que tinha em 2014. Após cinco trimestres do fim da recessão, o Brasil cresceu somente 2,7% em todo o período. Para retornar a renda ao nível de 2014, precisará crescer 5,5% e isso poderá ser alcançado em 2020. Ou seja, a economia está crescendo 0,5% por trimestre. Precisará, portanto, de 11 trimestres para atingir a perda em referência. Em decorrência da greve dos caminhoneiros, gerando desabastecimento, as confianças dos empresários e dos consumidores caíram. Ademais, as incertezas políticas das próximas eleições não têm gerado otimismo dos brasileiros. Um presidente fraco e vacilante alterou o quadro econômico. O Índice de Confiança dos Empresários cedeu 2,1% em junho. O Índice de Confiança do Consumidor caiu 5,5% no mesmo período. Pesquisas feitas pela FGV.

O Relatório de Mercado apresenta sinais dos empresários com um candidato que seja capaz de assumir as reformas estruturais que o País precisa, dentre as quais a da Previdência Social, a tributária e o ajuste fiscal iniciado e ainda incompleto. Porém, a embrulhada em que se vê a economia do País não tem solução fácil. A reorganização da economia poderá levar a vários anos.

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