20/07/2018 - COMÉRCIO VAREJISTA FLUTUA DISTANTE DO PIB




Cada setor produtivo tem seu peso relativo em relação a tudo o que o País produz durante um ano e que não revendido (conceito de PIB). Por exemplo, depois do período recessivo de 2014 a 2017 e ao pequeno crescimento de 1% do último ano e de projeções também por volta de 1% para 2018, o setor agropecuário é o que tem crescido, avançando o agronegócio de 23% para 24% do PIB, mais a produção familiar de cerca de 10%, eles, agropecuária e pequena produção, que é o setor primário da economia, já é maior do que um terço da riqueza anual do País. O setor industrial, que é o setor secundário, recuou bastante e ainda sente a greve dos caminhoneiros, basta dizer que a indústria de vidros não foi ainda normalizada no abastecimento. O setor terciário, que é o de comércio e serviços ficou em sobe e desce, perdendo também participação no PIB nestes anos desta década.

O comércio varejista, que é um segmento forte do setor terciário, foi quem mais caiu durante a recessão recente (2014-2016) e o que mais subiu na pequena recuperação de 2017-2018. Em 2015, recuou 4,3%; em 2016, retraiu-se em 6,3%; em 2017, avançou 2,1% e está previsto crescer 3,6% neste ano, conforme a cálculos da Associação Comercial de São Paulo. Disse Marcel Solimeo, economista da Instituição desde os anos de 1980, à Folha de São Paulo, de ontem: “Mesmo se for verificada, a alta não fará com que as receitas voltem a patamares anteriores à crise econômica. ‘A comparação com o auge do comércio varejista, que aconteceu em 2014, ainda será desfavorável em 7,1%’. A recuperação parecia mais forte no primeiro semestre, porém, a paralisação dos caminhoneiros terá grande impacto no final. ‘Por um lado, houve antecipação do consumo, mas partes dos prejuízos são irrecuperáveis, porque se perdeu material perecível’. A previsão é feita a partir dos dados do IBGE e resposta dos comerciantes”, conforme consta do caderno Mercado da citada Folha.

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