03/07/2018 - RELATÓRIO SEMANAL FOCUS




O Banco Central divulgou seu relatório semanal de pesquisa do mercado financeiro, quando auscultou cerca de 100 instituições financeiras. A previsão para a inflação foi elevada de 4% para 4,03% neste ano. Há um mês estava em 3,65%. Já a projeção para o indicador de 2019 permaneceu em 4,1%. Quatro semanas atrás estava em 4,01%. O relatório Focus trouxe ainda a projeção par o IPCA de 2020, seguindo em 4%. Para 2021 a estimativa é também de 4%. Há quatro semanas as projeções permanecem em 4%. Uma estabilidade projetada e prolongada como pouco se viu para inflação, enquanto a economia brasileira tem patinado para um crescimento pífio.

Final de governo há cerca de 100 dias para as eleições e as incertezas tem levado à crescente volatilidade dos mercados. Dessa maneira, várias companhias que tinham agendado ofertar R$6 bilhões em ações, solicitaram adiamentos para a Comissão e Valores Imobiliários. Nestes dias a agenda do País está esvaziada, de menor liquidez e o dólar acompanhou a alta generalizada da moeda dos Estados Unidos na economia mundial, fechando em alta de 0,82%, o dólar comercial em R$3,91. Não houve atuação extra do Banco Central no mercado de câmbio. Foi a sexta sessão sem leilões de swaps cambiais, que é a venda de dólar no mercado futuro.

O panorama da economia mundial é de que pioraram as relações comerciais entre os EUA, A China e a União Europeia, com o presidente Trump ameaçando sobretaxas os carros produzidos pela Europa. Os economistas consultados pelo Banco Central elevaram a projeção do dólar para este ano. Segundo referido boletim a previsão passou de dólar comercial de R$3,75 para R$3,70, tanto para este como para o próximo ano.

O presidente dos Estados Unidos segue em seu programa de governo de America First. O novo presidente do México também está com o mesmo lema: México primeiro. Assim, nova onda protecionista acontece pelo mundo.

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