22/04/2017 - GASTOS FEDERAIS
O orçamento de 2017 prevê receitas totais da União de R$3,5
trilhões. Segundo o Ministério da Fazenda, em 2016, foram assim distribuídos:
38% para a previdência social; 20% para juros; 7% para a saúde; 5% para a
educação; 30 para os demais gastos de mais de vinte ministérios e de três
poderes constituídos. Não obstante exista uma discussão se a previdência é
superavitária ou deficitária, tanto o governo de FHC, que fez uma minirreforma
dela, quanto Lula, que também fez a sua, Dilma a queria e Temer irá promover a
sua, de forma mais ampla. O fato é o dispêndio e este cresce a taxas
crescentes, na medida em que os idosos estão hoje em 12% da população e avançam
para 30%, em mais duas décadas. Quase todos anteveem que a solução do problema
tem de ser antecipada.
Os gastos federais são rígidos. Do orçamento total, R$668
bilhões serão destinados à previdência neste exercício.
Em março, o desemprego aberto de forma líquida foi de 63,6
mil, revertendo o emprego de 35,6 mil de fevereiro. Este é o sinal de volta ao
fundo do poço. Mais um voo de galinha. Segundo o Ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles, a estabilidade do emprego se dará no meio do ano. Ele está em
Washington, EUA, participando de reunião do FMI. A diretora gerente do FMI,
Christine Lagarde, afirmou que o Brasil está “virando a página” (recessiva),
através de reformas, já encetadas, como a monetária e a fiscal, cuja resposta
tem sido a redução da inflação. Em relatório trimestral o FMI prevê que em 2020
haverá superávit primário no Brasil. Meirelles afirmou que a reforma
trabalhista precisa ser feita o mais rápido possível, para que o País volta e
acrescer a taxas maiores.
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