02/04/2017 - DESEMPREGO ELEVADO E BAIXA POPULARIDADE
A face venenosa da recessão vem com o aumento da taxa de
desemprego. Segundo o IBGE, na Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios,
enfoque trimestral, dezembro, janeiro, fevereiro, o desemprego se elevou ao
máximo da história estatística divulgada, de 13,2% da População Economicamente
Ativa (PEA), correspondendo a 13,5 milhões de brasileiros dispensados, ainda
que possuidores de carteira profissional assinada. No interregno, foram
desempregados 1,5 milhão de pessoas, num período de férias e consagrado ao crescimento
de vendas. Mesmo considerando a sazonalidade, emprega/desemprega, desde
fevereiro do ano passado foram mais de 3,2 milhões de pessoas desempregadas com
carteira assinada. Parece que o desemprego formal ainda crescerá até parar,
daqui a poucos meses na frente. Enquanto isso, muito desgosto. Nesse aspecto, a
economia é cruel. Mesmo em crescimento, continua com aspectos de crueldade,
devido à má formação da distribuição de renda onde o Brasil é o décimo do
mundo. Os políticos eleitos pelos próprios “miseráveis” são os mais cruéis.
Querem agora uma reforma política, até votação em lista, quando só os votantes
o fazem no partido e eles escolhem os “mesmos” que mantém a população pobre e
iletrada.
“Não há no Brasil um cenário do meio.
Ou vamos fazer as reformas, restaurar a confiança crescer forte nos próximos
anos, ou não vamos fazer as reformas e o País voltará a se aprofundar na
recessão. Sem mexer na Previdência é impossível organizar as contas do Brasil.
Só com o INSS, os servidores aposentados e o Benefício de Prestação Continuada
o País gasta R$730 bilhões, isso é 55% da receita líquida” (coluna diária da Miriam Leitão, no jornal O Globo). Dado final errado,
mas 3 frases iniciais são corretas. A Previdência é caso de policy ou Police.
A aprovação do governo Temer piora,
afirma CNI/IBOPE. Ou seja, 55% dos brasileiros consideram seu governo ruim ou
péssimo. No Nordeste, sua reprovação é de 67%. A diferença regional se deve a
ele ser um “paulistão”. Seu entourage atribui a desaprovação a um conjunto de
fatores negativos, que vão da operação Lava Jato à reforma da Previdência,
passando pelo desemprego no Brasil.
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