07/04/2017 - INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA SINALIZA RECUPERAÇÃO
Depois de três anos, a última vez em crescimento foi em
fevereiro de 2014, a indústria automobilística obteve expressiva alta, de
18,1%, perante março do ano passado, produzindo 234.746 unidades. Naquele
início de 2014, a economia estava estagnada e, logo depois, iria entrar em
forte recessão. Devido a vários acordos de exportações, os impulsos foram muito
fortes, para vendas de veículos automotivos. As vendas domésticas cresceram
bem. Segundo a ANFAVEA, foram licenciados 189.149 veículos em março de 2017,
sendo aumento de 5,5%, em relação ao mesmo mês de 2016. O cálculo inclui carros
de passeio, comerciais livres, caminhões e ônibus.
No primeiro trimestre do ano, as exportações atingiram
172.693 de veículos, basicamente para a América Latina, em destaque para
Argentina e México, representando alta de 69,7%, em relação ao mesmo período de
2016, segundo a ANFAVEA. A Volkswagen cresceu 102% em suas exportações,
correspondendo a 27,8% da pauta. O governo federal cada vez mais se articula
para uma aliança entre os países do
Mercosul e da área latino americana do Transpacífico.
Na vanguarda do progresso tecnológico, outros segmentos
industriais poderão acompanhar as montadoras em buscas de elevação da
produtividade. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), baseada na Europa, acompanha os países que se viabilizam no mundo,
observando que há envelhecimento maior da população, fortes mudanças climáticas
e maiores demandas por serviços de saúde. As indústrias que deverão se lançar
em sequência terão como escopos a melhora no bem estar e na qualidade de vida.
Dessa maneira, a OCDE está vaticinando que a indústria 4.0 ou
a manufatura inteligente, que exigirá maiores habilidades da mão de obra e redesenharão
novas relações entre o capital e o trabalho, poupadora de trabalho, ameaçará
com mais desemprego. Logo, as atividades das empresas chamadas de start ups
terão um grande papel no progresso técnico e na formação do PIB. Os brasileiros
tem que avançar nisso, mediante empreendedorismo, até porque grande parte do
trabalho da terceira onda, ou seja, da economia do conhecimento, definirá o
mundo do futuro.
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