23/11/2015 - MERCADO FINANCEIRO PRECIFICA INFLAÇÃO ACIMA DO TETO EM 2016
Como ocorre toda semana, o Banco
Central (BC) divulga as principais previsões da economia brasileira, após ouvir
cerca de 100 personalidades do mercado financeiro. Mesmo {antes de começar
2016, já estimam que o BC não coloque a inflação dentro do teto da meta, que é
de 6,5%. A média projetada é de 6,64% para 2016 e de 5,10% para 2017. Para
2015, a estimativa piorou para 10,33%. As pesquisas dão a entender que os
preços continuam subindo no curto prazo, principalmente dos preços
administrados pelo governo, projetados para este ano em 17,43%. As projeções
deles para 2016 e 2017 ficaram em 7%. A previsão dos analistas ainda é de que o
PIB recue 3,15% neste exercício.
Na reunião de amanhã do Comitê de
Política Monetária do BC, a previsão dos consultados é de que a taxa básica de
juros fique inalterada em 14,25% ao ano. Não se arriscaram a fixar um prazo de
redução das taxas, vem que a inflação continua alta e há indefinições do
Congresso Nacional, na aprovação das medidas restantes do ajuste fiscal.
O Ministro da Fazenda, Joaquim
Levy, em palestra hoje na Fundação Getúlio Vargas, assegurou que o governo
federal irá fazer economia de 0,7% do PIB. Segundo Levy, o ajuste fiscal não é
a única medida necessária para conduzir o Brasil ao retorno do crescimento. É
preciso apostar em vantagens competitivas da economia nacional, tais como o
turismo e a substituição de importações.
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