05/11/2015 - TOMBO CONTINUADO NA INDÚSTRIA




O IBGE divulgou que no terceiro trimestre deste ano houve um tombo de 9,5%, em relação ao mesmo período do ano passado. O mau desempenho da indústria projeta uma tendência da recessão ser pior do que – 3%. São pesquisados pelo IBGE 26 segmentos industriais, sendo que somente um, o extrativo, devido ao minério de ferro, progredido. Considerando nove meses deste ano, a indústria apresentou a maior perda da série histórica, iniciada em 2002.

Se o dólar já se valorizou 68% neste exercício seria de se supor que a indústria crescesse e não recuasse. Porém, a indústria brasileira ainda não adquiriu a competitividade que precisa, ao contrário do agronegócio. Neste momento, é que ela precisa mudar sendo menos dependente do Estado e mais competitiva internacionalmente. Isto somente acontecerá quando houver as reformas estruturais, principalmente a tributária.

Ontem, o governo federal entregou a sua defesa sobre as “pedaladas” fiscais ao Congresso Nacional. Nela, admitiu que possuísse débitos de R$57,013 bilhões aos bancos públicos e ao FGTS, que honrará até o final do ano. Antes só admitia R$50 bilhões. O documento tem cerca de 50 páginas e reforça a defesa que o governo teria apresentado ao TCU, quando o órgão julgou as contas de 2014, tendo-a rejeitado, por ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

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