03/08/2015 - DE 5ª PARA 13ª POPULAÇÃO MUNDIAL EM 50 ANOS
O mundo possui cerca de 7,3
bilhões de habitantes. Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU),
divulgado no final do mês passado, projetou para o ano de 2050 9,7 bilhões de
almas. A previsão anterior, de 2010, era de 9,6 bilhões. Já a perspectiva para
2100 continua em 11,2 bilhões. O Brasil terá em 2100 uma população inferior à
que registra hoje. A projeção para o final de 2015 é de um contingente de 207
milhões; já para 2100 é de 200 milhões. Atualmente, possui a 5ª população
global, mas em 2100 terá a 13ª população, segundo a ONU. Daqui a 85 anos terá a
população superada pelo Egito, Uganda e Etiópia. O relatório também aponta que
a nação brasileira será uma daquelas que terá baixa fertilidade nos próximos
anos. Pelos dados apresentados as fases em que o País não parará de crescer em
35 anos. Nos próximos 15
anos o País estará se beneficiando do bônus demográfico. Isto é, quando mais da
metade da população está trabalhando, entre 18 a 64 anos. Nos 20 anos seguintes a população
atingirá o seu ápice em 238 milhões de pessoas, em 2047. A partir de 2050 o
País começará a encolher, perante taxas de natalidade menores do que taxas de
mortalidade, ficando a sua população de maioria envelhecida. O Brasil não será
o único a apresentar este perfil. Os países ricos também mostrarão uma forte
estabilidade, entre 2050 a 2100.
Pensou-se que o Brasil continuasse se beneficiando do bônus
demográfico nesta década dos anos de 2010, tal como se beneficiou na primeira
década dos anos 2000. Para continuar a aproveitar referido bônus deverá seguir
o que prevê o Plano Nacional de Educação. Terá de triplicar o investimento
atual para atingir o padrão de qualidade educacional, de acordo com a Campanha
Nacional pelo Direito à Educação, rede que reúne mais de 200 organizações. Esse
cálculo significará R$37 bilhões a mais investidos no sistema educacional
público, envolvendo 40,7 milhões de matrículas.
Tomando com exemplo a partir das creches, atualmente apenas
18% dos gastos do segmento vêm da União, no valor anual de R$2,9 mil, que teria
de passar para R$6,1 mil, a contrapartida vem de Estados e Municípios. O valor
atual total dos três entes teria de ser de R$10 mil anuais por criança. O
Ministério da Educação ainda discute o dispositivo em tela, que poderia ser
implementado a partir de 2016.
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