01/08/2015 - QUESTÕES E RESPOSTAS CONTRADITÓRIAS




As questões de sete meses do segundo mandato da presidente Dilma, que se completou, em síntese, trazem respostas contraditórias. 1ª) Por que a equipe econômica recuou da meta de ajuste fiscal de 1,13% para 0,15% do PIB? Não é um recuo linear de 0,98%, mas recuo relativamente enorme de 86,73%. A resposta é contraditória, por que tornou inócua a meta de economizar R$66,3 bilhões, para pagar parte dos R$400 bilhões de juros anuais da dívida pública (16,58%), que poderia estancá-la ou não permiti-la subir muito, para economizar agora, se economizar, R$8,7 bilhões (somente 2,18% dos juros previstos), visto que o governo conta também com a possibilidade de ter um segundo déficit fiscal consecutivo, caso a arrecadação não cresça. Assim, sem dúvida, a dívida pública em relação ao PIB crescerá muito. 2ª) Por que a equipe econômica agiu só com o ajuste fiscal, provocando forte recessão, quando a presidente “jurou de pés juntos” que o Brasil iria crescer, mas agora, praticamente em todo o seu segundo mandato haverá recessão e crescimento muito baixo no seu final? Em sete meses do segundo mandato, a popularidade da presidente, de ótimo a bom de conceito caiu de 42% para 7%. Atualmente, a presidente não vai de encontro ao público, para não ser vaiada, deixou a questão econômica para seu Ministro da Fazenda e a questão política para o vice-presidente da República. 3ª) Por que quatro centrais sindicais protestaram em dois dias, nesta semana, em São Paulo contra os juros altos, que conduziram à recessão referida e o Banco Central, no dia seguinte elevou os juros básicos da economia de 13,75% para 14,25%? Aparentemente, uma alta de 0,5%. Porém, relativamente, uma alta de 3,64%. 4ª) Por que o orgulho deste governo era de criar um milhão de empregos novos e neste ano tem sido projetado uma destruição de um milhão de postos de trabalho? A resposta é bem simples: existe a má gestão do País como um todo. 5ª) Por que a presidente continua debitando à crise da economia internacional, quando a economia mundial crescerá este ano cerca de 3,5%, conforme o FMI, e o Brasil recuará mais de 2%? Aqui, a resposta é o “dom de iludir” que possui o atual governo, querendo “tampar o sol com uma peneira”, enquanto a situação ainda não parou de piorar. Detalhes que remetem ao cerne da questão: a quem interessa a que o Brasil chegue a tal situação?

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