24/05/2014 - DESEMPREGO E INFORMALIDADE
A economia brasileira cresceu seu
PIB em 2,7%, no exercício de 2011, em 1%, no ano de 2012, 2,3% em 2013, tendo
projetado a equipe econômica crescer mais, por volta de 3%. No entanto, as
previsões do Banco Central a quase toda semana desde o início do ano recua,
estando previsto pelo BC 1,7%. Entretanto, há projeções credenciadas pelo
próprio BC, variando de 1% a 1,5%. Quer dizer, a economia estagnou. Isto é, o incremento do PIB se eleva
aproximadamente por volta do crescimento vegetativo da população. Em sentido
inverso, a taxa de desemprego, divulgada pelo IBGE como Pesquisa Mensal de
Emprego, desde o governo da presidente Dilma em recuado mês a mês. De mais de
6%, no mês de março esteve em 5% e em abril bateu em 4,9%. O que está havendo?
A lógica do sistema econômica é que a taxa de crescimento do PIB se eleva mês a
mês e o desemprego se retrai.
O IBGE afirmou que a retração do
desemprego não se deu por geração de novas vagas. O recuo do número de
desempregados ocorreu, mais uma vez, pela saída de pessoas do mercado de
trabalho. Nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil já existem
17,374 milhões de pessoas que não procuram emprego porque não querem trabalhar,
uma elevação de 5,7% em um ano, conforme a citada pesquisa mensal do IBGE. A
coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy explicou: “São pessoas que estão na
ponta da distribuição etária: acima de 60 anos de idade e abaixo de 18 anos,
sobretudo, mulheres”.
Há motivos específicos da falta
de interesse por trabalho. Por exemplo, elevação do rendimento médio, que
permite que alguns membros da família não precisem arrumar emprego para
completar a renda familiar. Assim, os inativos, que não querem trabalhar se
concentram no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Para
Adriana: “Essas regiões são as que de fato, têm os maiores rendimentos médios”.
Outro exemplo, a concessão de dinheiro, via Programa Bolsa Família, tem feito
que crianças, que antes trabalhavam, passassem a estudar. Mas, há também que
acredite que, tanto no campo como na cidade, muitos se credenciem a receber
recursos da referida Bolsa e passem à ociosidade.
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