10/05/2014 - COMÉRCIO EXTERIOR
O Brasil é o país emergente do
BRIC, menos conectado à economia mundial, considerados China, Rússia e Índia, conforme
estudo da consultoria Mc Kinsey, publicado pela revista Exame desta quinzena.
Os fluxos comerciais e financeiros em transações com o exterior, em 2012,
colocaram a China com o volume de US$5,124 trilhões; à Rússia, US$1,277
trilhão, à Índia US$1,131 trilhão; ao Brasil, US$757 bilhões. As somas das
transações financeiras e comerciais do Brasil com os outros países equivalem a
34% do PIB brasileiro. É muito pouco quando se verifica que a citada relação é
de 546% para Hong Kong, 436% para Singapura, 241% para a Estônia, 123% para a Coreia
do Sul, 97% para o Chile, 78% para o México, 63% para a Rússia, 62% para a
China, 61% para a Índia, 42% para a Argentina. Na comparação com 85 países
feita pela referida consultoria, o País está em 40º lugar. O fato é que o
Brasil evolui lentamente na economia global. Assim, desde 1995, a soma das
transações internacionais cresceu pouco mais de 10%, cerca de um quarto da
expansão do Chile.
A implicação disso é que os
mercados globais têm uma dinâmica muito mais elevada do que a brasileira,
mostrando que o forte do País é a expansão do consumo doméstico.
Considerando o volume das
transações internacionais o Brasil responde por menos de 2%, sendo assim
considerado um país “pequeno”.
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