20/05/2014 - PLANO SAFRA
O Brasil tem dois ministérios que
trata do setor primário. O Ministério do Desenvolvimento Agrário cuida da
reforma agrária e da pequena produção e o Ministério da Agricultura do
agronegócio. Todo ano é feito o Plano Agrícola e Pecuário, também chamado de
Plano Safra, no âmbito deste último ministério. Na verdade, é a alocação
R$156,1 bilhões para financiar a produção agrícola de larga escala. Houve uma
elevação de 15% em relação aos R$136 bilhões alocados para a safra anterior. Para
o ministro da Agricultura, Neri Geller, o Brasil poderá atingir s liderança na
produção mundial de soja na nova temporada, além de também crescimento esperado
para grãos e oleaginosas, no total de 200 milhões de toneladas.
A Sociedade Rural Brasileira,
através do seu presidente, Gustavo Diniz Junqueira, criticou a elevação da taxa
média de juros de 5,5% para 6,5% ao ano e elogiou a inclusão de recursos para
florestas plantadas. Na verdade, considerou a dotação da atual safra como
adequada. Ora, os juros ainda são subsidiados, visto que o governo está
captando recursos pela SELIC de 11% anuais. Aliás, não somente a agropecuária
recebem subsídios ao crédito. O BNDES possui linhas de crédito com juros de
3,5% as 6,5%, subsidiando também a indústria em geral. A Caixa Econômica
Federal também pratica taxas subsidiadas para a produção da construção civil de
3,5%, bem como para a moradia com taxas reguladas Para o crédito imobiliário de
7,4% ao ano. Já o Banco do Brasil empresta a 6,37% anuais. Os bancos privados
possuem taxas de juros bem maiores, somente praticando taxas baixas para o
crédito imobiliário, que obedece a destinação e legislação específica dos
recursos livres que dispõem dos depósitos populares.
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