12/05/2014 - PRESSÕES INFLACIONÁRIAS
O Banco Central já elevou em nove
vezes consecutivas a taxa básica de juros de 7,25% para 11%. Mesmo assim, a
inflação resiste de cair. Em abril do ano passado, quando começou a elevação da
SELIC, a inflação atingiu 6,6%. Ela recuou até 5,8%, mas voltou a subir. A
expectativa do mercado financeiro é de que termine este ano em 6,5%. Porém, a
quem aposte em 7%. Em 2013, o vetor dos preços administrados se situou abaixo
d
e 2%. Neste ano, o governo vem adiando reajuste dos seus preços. Por exemplo,
a Petrobras está se deteriorando a passos largos. Ainda hoje a presidente da
estatal, Graça Foster, propugnou por reajustes nos preços dos combustíveis.
Estão previstos para junho a mudança neles e isso irá repercutir na inflação.
Ajustes em tarifas nos preços de transportes urbanos estão sendo cogitadas.
A inflação brasileira é de
expectativas. Os empresários reclamam do intervencionismo governamental
crescente e ausência de uma reforma tributária. As projeções para o PIB deste
ano é de 1,5%. A combinação de ingredientes de uma política econômica que não
está surtindo efeitos desejáveis não dá mostras de alterar-se.
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