18/05/2014 - CONJUNTURA MORNA




Esperava-se da economia mundial indicadores de melhor desempenho. No entanto, os números do primeiro trimestre são mornos. A economia americana cresceu somente 0,1%; a economia europeia só 0,2%; a economia brasileira, em tese, somente 0,3%. Em tese porque esta é uma estimativa parcial do Banco Central. É necessário saber-se o indicador do IBGE, o índice oficial, que sempre sai mais tarde, bem tarde.

Leigos ou não conhecedores dos limites da ciência podem argumentar que referidos números, como anteriores, podem ser manipulados. Claro que podem. Porém, a ciência estatística é de fornecer os dados aproximados da realidade, a verdade relativa.

Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) diagnosticam um cenário de desaceleração desde 2013 e que ela vai perdurar por todo este ano, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de economia da FGV. Um dos pontos básicos do acompanhamento econômico é o ciclo de negócios. No País, a FGV o faz, bem como a FIPE, o IPEA, o IBGE, além de institutos privados, dentre outros órgãos técnicos de estatística. Não é diferente em muitos países. Tais diagnósticos servem para redefinir a política econômica.

A todo o momento se espera mudança na atual política econômica. Mas, a presidente Dilma não muda. Parece até que está ganhando. Não é fácil dar um toque no remo para crescer o desempenho, sem saber remar direito.

Não se é contra a administração do PT, em geral. Vê-se a incompetência na atual gestão econômica, dados do mau desempenho. É preciso mudar, mas ela não muda, insistindo no assistencialismo, quando deveria adotar o produtivismo.

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