23/11/2013 - O CASO FRIBOI
A multinacional de origem
brasileira, visto que os donos são brasileiros, a Friboi, do grupo JBS
(originariamente de João Batista Santos), possui várias versões de como
conseguiu chegar a ser a maior vendedora de carne bovina e de seus derivados do
mundo, inclusive mediante fusões com o apoio do BNDES. Existem muitas versões
do apoio governamental para a Friboi chegar aonde chegou. Para o povo
brasileiro, a Friboi ficou conhecida pela intensa propaganda na televisão,
utilizando-se do ator Tony Ramos, de credibilidade nacional, mostrando a
excelência dos seus produtos em diferentes ambientes. O que é positivo, para o
povo buscar qualidade naquilo que consome. O gasto da propaganda foi de R$50
milhões, alavancando vendas adicionais de R$300 milhões, correspondentes a 20%
do valor das vendas. O sucesso do marketing é um exemplo para empresas
nacionais. A Friboi prorrogou a propaganda nos meios de comunicação até
dezembro deste ano. Porém, o que está subjacente a propaganda foi a autuação do
Ministério Público do Trabalho, obrigando a Friboi a alterar os seus
procedimentos quanto ao seu funcionalismo. Variada documentação, inclusive com filmes,
mostravam métodos não convencionais de tratamentos com os funcionários
semelhantes àqueles realizados pelos nazistas. Vale dizer, todos tiravam as
roupas, ingressavam em fila indiana, passavam por higienização para produção e
fiscalização na saída do expediente.
O caso Friboi, de sucesso é
mostrado com intensidade pelo BNDES, que declaradamente tem apoiado o grande
capital. Porém, a sua área de cemitério é escondida, tal como a mais recente do
desmoronamento do império de Eike Batista, cujos bilhões de reais emprestados
pelo BNDES serão pagos pelo erário, isto é, por todos os brasileiros.
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