04/11/2013 - FAVELAS BRASILEIRAS
O Instituto Data Favela/Data
Popular realizou pesquisa em dez Estados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas
Gerais, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito
Federal, revelando significativos indicadores de que a vida nas referidas
metrópoles melhorou, quando se sabia que as favelas eram desprovidas de coisas
básicas, mas que a intervenção dos governos, alterou substancialmente os
resultados. A estimativa é de que existem nas favelas brasileiras 11,7 milhões
de pessoas, cerca de 6% da população global. Destes, 65% se encontram na classe
média; 52% dos moradores têm acesso à internet, por meio de computador ou de
celular; 41% das pessoas que vivem em favelas possuem conta corrente ou
poupança em bancos; R$63,2 bilhões é a soma da renda anual de todos os
moradores nas favelas nacionais; 25% dos moradores compram roupas na comunidade
local; 12% compram eletrodomésticos na própria comunidade; 35% usam cartão de
crédito; 20% têm carro; 13% têm motocicletas; 85% possuem Facebook.
A par dessas informações, outra
pesquisa vem corroborar tais melhorias citadas, em geral. O Instituto de
Estudos do Trabalho e Sociedade, tomando 2012 como base, mostrou que mais de
dez milhões de pessoas, correspondendo a 5% da população nacional, encontram-se
na chamada classe alta, com renda per capita mensal superior a R$2.555,50. Já
os menos favorecidos, indicados como aqueles que têm renda de até R$83,20
mensais, alcançam oito milhões de pessoas, equivalentes a 4% da população
total.
Na semana passada comemorou-se
dez anos do Programa Bolsa Família, tendo começado como Bolsa Escola, no
governo de FHC, ampliado sensivelmente no governo de Lula e sendo continuado
pelo governo de Dilma, quando foi divulgado que os 10% mais pobres tiveram
ganhos reais superiores a 120%. Atualmente, 50 milhões de brasileiros (25%)
estão sendo beneficiados pelo referido programa. Mas, há muito ainda a fazer.
Dos 595 municípios brasileiros (5.565), criados a partir de 1997, cerca de 11%
do total continuam a manter os mesmos padrões de baixa qualidade de vida,
segundo critérios do Índice de Desenvolvimento Humano, divulgação com base em
dados do IBGE.
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