02/11/2013 - CRESCIMENTO TRIMESTRAL
No primeiro trimestre a economia
cresceu 0,6%; no segundo trimestre, 1,5%. Prestes a ser apresentado pelo IBGE o
crescimento do PIB no terceiro trimestre, o Bradesco divulgou sua estimativa de
– 0,3%, para ele. A expectativa em geral é de crescimento do PIB deste ano por
volta de 2%. O consumo está fraco, o crédito caro e restrito, perante juros
altos, a inflação elevada e reajustes salariais menores, foram os elementos que
deprimiram o crescimento econômico. No caso do setor industrial, o produto
ainda recuou mais pela acirrada concorrência dos produtos importados. De julho
a setembro a produção da indústria recuou 1,4%. Trata-se do pior desempenho
desde o quarto trimestre de 2011, conforme o IBGE.
O desgaste das contas externas
continua. A balança comercial (exportações menos importações) voltou a ficar no
vermelho em outubro com saldo negativo de US$224 milhões. O resultado acumulado
do ano é de US$1,83 bilhão negativo. A principal causa desse desempenho são os gastos
com as importações de petróleo.
Ainda o que é pior, em menos de
um ano e meio, os investidores internacionais de títulos da dívida externa
privada brasileira, aproximadamente US$6,2 bilhões de seus patrimônios ficaram
em risco irremediável de calote. Representa isto 5% de toda a dívida privada
emitida por meio de bônus no exterior.
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