10/11/2013 - PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA


 

Há dez anos foi lançado o Programa Bolsa Família, em cima do Programa Bolsa Escola, criação do governo de FHC, herdando 3,6 milhões de beneficiários inscritos, cujo orçamento anual era de R$3,2 bilhões.  O gasto anual por beneficiário correspondeu a R$888,89. Em 2004, um ano depois, o número de atendidos subiu para 6,6 milhões, sendo o orçamento anual de R$5,5 bilhões. Referido custo por cidadão alcançou R$833,33. Em 2005, o programa inicia ações voltadas para os jovens das famílias assistidas. O número de beneficiários alcança 6,6 milhões. O custo do programa chega a R$6,8 bilhões.  O valor por assistido sobe para R$1.030,30. Em 2006, ainda sem mecanismos específicos de cadastro, o programa atinge 8,7 milhões. O gasto sobe para R$6,8 bilhões. Cada beneficiado representava R$781,61. Em 2007, instituiu-se o cadastro único. Gastou-se R$9 bilhões para atender o mesmo número de 11 milhões de pessoas. Custo médio de R$818,18. Em 2008, o cadastro reduz o número de fraudes, caindo o número de pessoas para 10,9 milhões, orçamento de R$10,6 bilhões. Custo médio de R$972,48. Em 2009, os municípios são chamados a ajudar na seleção de famílias em situação de pobreza. A população atingida subiu para 12,3 milhões. Orçamento anual de R$12,5 bilhões. Custo médio de R$1.016,26. Em 2010, cresce os benefícios para 12,8 milhões. Os investimentos alcançam R$14,4 bilhões. Custo médio de R$1.125,00. Em 2011, novos critérios de inclusão são modificados. O número de beneficiados aumenta para 13,3 milhões. Os investimentos ascendem a R$17,4 bilhões. Custo médio de R$1.308,27. Em 2012, acrescentam-se aqueles muito pobres do chamado Programa Brasil Carinhoso, o número alcança 13,9 milhões. Gastos totais de R$20,2 bilhões. Custo médio R$1.453,24. Em 2013, o número de benefícios se contraiu para 13,8 milhões. Orçamento anual de R$23 bilhões. Custo médio anual de R$1.666,67.  O atual custo mensal por beneficiado chegou a R$138,89. Em resumo, o número conjunto de beneficiados nas famílias alcança 50 milhões.  O preço da assistência se revela que o número de famílias assistidas cresceu 283%, mas o custo do programa cresceu muito mais, cerca de 618%.
Em reportagem da revista Isto é, no. 2.295, que circula a partir de hoje, é evidenciado que o número de pessoas que deixaram o programa, foi de 1,7 milhão de famílias, que devolveram os cartões dos benefícios, para caminhar com suas próprias pernas. Ou seja, 12% do número total de hoje. Em dez anos, este número de emancipados é muito pequeno. Claro quase 90% vivem hoje do assistencialismo. Dos beneficiários que deixaram o programa, 760 mil aprenderam o caminho da tomada do microcrédito; 753 mil ingressaram no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC); 290 mil se tornaram empreendedores individuais, segundo dados da referida revista.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

DÉFICIT PRIMÁRIO OU SUPERAVIT PRIMÁRIO?

OITAVO FÓRUM FISCAL ÁRABE EM DUBAI

BANCO ITAÚ MELHOR PERFORMANCE