25/09/2013 - REUNIÃO DO G-20


Antes de 2008, as reuniões dos países mais ricos do mundo, ditavam os rumos globais, eram os países industrializados, que mais dominam a tecnologia da bomba atômica, chamados de G-7, Estados Unidos, Alemanha, Japão, Reino Unido, França, Canadá, Itália, mais a Rússia, como convidada especial (na verdade, G-8), já que tem também bombas atômicas. Além disso, eles dominam a esfera monetária global, sendo o dólar responsável por cerca de 80% da moeda mundial e o euro por algo como 10%. O modelo capitalista foi ameaçado, mediante déficits públicos gigantes, elevação estonteante do desemprego e falta de confiança empresarial, obrigando ao Banco Central dos Estados Unidos, o chamado FED (regulador do dólar) e o Banco Central Europeu, o chamado BCE (regulador do euro), a investirem para salvar grandes bancos e grandes multinacionais. Até hoje permanece o papel desses bancos centrais, comprando títulos públicos, para injetar dinheiro, com o fito de animar a economia, ao tempo em que praticando taxas de juros por volta de 0,25% (o FED) e em torno de 0,5% (o BCE). Tais intervenções ainda não pararam e não está garantido a reanimação do sistema.
Naquele ano, parecia que um conjunto de países mostrava sua força, para sustentar a economia capitalista, após o mergulho das suas nações líderes, em 2008, na maior crise econômica desde 1929. Assim, criou-se o G-20, incluindo as maiores economias emergentes no G-8. No conjunto, os 20 países são responsáveis por mais de 80% do PIB mundial. Contudo, tais países não demonstraram um consenso e até hoje (cinco anos) os países capitalistas se encontram em crise, em seu conjunto. Países como a China, componente do G-20, possui um sistema fechado e fixam o longo prazo.
Ao que tudo indica o Brasil so poderá sair da crise atual, através da adoção de medidas para estimular os investimentos, reduzir as taxas de desemprego, reduzir o déficit público, ampliar o progresso tecnológico. Isto não poderá ser feito sem um planejamento estratégico, por intermédio de definição de metas de inversões em infraestrutura e para a educação, entre outras metas.

 

 

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