12/09/2013 - IMPACTO NA SÍRIA
A economia globalizada recebe
influencias de todas as áreas. Já existe uma guerra civil na Síria, cujos
efeitos se dão nas relações econômicas internacionais. Se os Estados Unidos
atacarem a Síria pode encorajar rebeldes terroristas. Se não atacar, fortalece
o ditador Bashar Al-Assad. Ao que parece é uma guerra para ninguém ganhar. Em
mais de dois anos de guerra civil, dois milhões deixaram aquele país. Outros
quatro milhões de refugiados sírios viajam pelo país em busca de abrigos.
Trata-se de seis mil sírios todos os dias que abandonam seus lares, para
lugares também difíceis, tais como Líbano, Turquia, Jordânia e Iraque. O
argumento para o presidente americano atacar a Síria é de que aquele governo agrediu
com armas químicas seus adversários, matando 1,4 mil pessoas, entre adultos e
crianças.
Um provável ataque lancará
mísseis e torpedos de navios de guerra. Cada míssil de cruzeiro Tomahawk tem 20
pés de comprimento, menos de dois pés de diâmetro e carrega mil libras de
ogivas. O alcance é de mil milhas náuticas. De acordo com o governo americano
os bombardeios vão durar de 2 a 3 dias. Os alvos serão centros militares e
bases aéreas localizadas em Damasco. Estima-se que o custo da operação chegará
a US$100 milhões.
O provável ataque
será para punir o governo ditatorial, mostrando também para o Irã e Coréia do
Norte, que ataques de destruição em massa não serão tolerados. O Império não
somente mira referidos inimigos, mas quer insinuar-se para o Afeganistão,
Paquistão, Hezbollah, Rússia China e outros países que não se aliam com eles. O
presidente Barack Obama recorreu ao Congresso para aprovar a intervenção. Porém,
a opinião pública de lá ainda não foi convencida. Por seu turno, a Rússia
convenceu o governo Sírio de aderir à equipe da ONU, que combate o uso de armas
químicas. No entanto, o presidente Sírio pediu um mês para mostrar como se
comportará para eliminar as armas da espécie. O governo americano dá sinais de
irritação. Se houver ofensiva americana, o certo é que não haverá vencedores.
Todos os países pagarão um pouco desse custo do conflito.
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