07/09/2013 - PROGRESSO SOCIAL
Uma das melhores universidades do
mundo, a de Harvard, tem em seu segmento de Business School o “papa” do
marketing econômico, Michael Porter. Este elaborou em conjunto com a
instituição Social Progress Imperative, novo indicador de desenvolvimento,
denominado Índice de Progresso Social. Em primeiro lugar ficou a Suécia,
seguida pelo Reino Unido e pela Suíça. Na extremidade contrária ficou a
Etiópia, em última, antes da Nigéria e Uganda. Entre os países do BRICS (países
maiores emergentes), o Brasil é o mais avançado. Porém, situou-se no 18º lugar.
Na América do Sul, o Brasil é o terceiro, depois do Chile (14º) e Argentina
(15º).
A metodologia contemplou 52
fontes, agrupadas em três categorias: necessidades humanas básicas, onde o
Brasil ficou em 30ª posição; fundamentos do bem estar, na qual o País ficou em
20º lugar; e, oportunidades, cuja posição brasileira foi a de 16º lugar. O
ponto em que o Brasil se deu bem foi o de “tolerância e respeito”, ocupando o
segundo lugar. No subitem “igualdade de oportunidades étnicas” o Brasil aparece
em primeiro lugar.
Geralmente, as divulgações de
índices não apresentam os resultados e as formas em que fizeram as ponderações.
No entanto, certamente, a má classificação do Brasil, em 18º, em comparação com
a sua colocação como sexto ou sétimo PIB mundial, deve-se à burocracia, ao
desperdício, ao baixo investimento público e o péssimo ambiente geral de negócios.
Esta se encontra classificada entre 152 países, em 120º lugar.
Referente ao desperdício acima,
recente apagão de energia elétrica, que tomou todo o Nordeste, ocorre comumente
em áreas isoladas. Muitas explicações sem substância são apresentadas, desde
queimadas, a falhas técnicas, falhas humanas, baixo nível de água dos
reservatórios. Assim, surgem “necessidades” de serem acionadas usinas termelétricas,
cujo custo de acionamento deste final de ano implica em R$2 bilhões.
Desperdícios causados pela má gestão, direção politizada e negligência no trato
da coisa pública. Isto fica para conhecimento internacional e pesa em
diferentes índices globais de avaliação.
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