VACINAÇÃO CONTRA O COVIT-19



Por que o Brasil demora tanto em iniciar a vacinação da população contra o novo coronavírus? A resposta é aquela de que o País tem uma herança colonial de cartórios, de muitas leis, de muitos decretos, de muito governo, de muita burocracia. O País quase tudo é lento. Ontem mesmo aqui foi referido que o Marco Legal da Infraestrutura foi regulamentado há dois dias por decreto, conforme previsto em lei. Quer dizer, faz-se uma lei e ela precisa ser regulamentada. Demorou cinco meses para fazer-se o decreto. Entre outras coisas incríveis estão dispositivos da Constituição de 1988, que até hoje não foram regulamentados. Quer um exemplo, a Constituição tem artigo que fixa, no máximo, em 12% a taxa anual de juros. Não se move uma palha, porque o lobby dos bancos não assim o permite.

Enquanto muitos países já iniciarão a citada vacinação, o Brasil ainda não tem uma data oficial para começar a campanha de imunização dos brasileiros contra o covit-19. Atrás de países europeus, como o Reino Unido, que já começou, ou, como os Estados Unidos; ou, como países como o México, Costa Rica e Chile, da região Latina Americana.

Por seu turno, mais uma vez, ministro do Supremo Tribunal Federal, agora Gilmar Mendes, foi as redes sociais ontem, no dia de Natal, para defender a urgência da vacinação contra a covid-19, em todo o País. Ele ainda fez críticas à questão ideológica que envolve o tema em questão.

São suas palavras: “Vacinas não possuem ideologia. A função científica é salvar vidas, como há tantos anos o fazem. Quase 190 mil já se foram pela covid-10. A imunização urgente e deve abarcar todo o País. Devemos confiar nos critérios de prioridade estabelecidos pelas autoridades sanitárias”.

A pressão é grande, mas a o governo central se move lentamente. É fato. 

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