PROJEÇÃO DE MERCADO PARA INFLAÇÃO É DE ALTA



Pela 17ª vez neste ano o mercado financeiro elevou a previsão para a inflação de 2020, conforme enquete semanal do Banco Central, chamada de informativo Focus. Dessa maneira, o mercado elevou a perspectiva inflacionária de 3,54% para 4,21%, ultrapassando neste exercício o centro da meta de inflação de 4%, mas dentro do limite superior de 5,5%. Há um mês a previsão a inflação oficial era de 3,20%. Para 2021, as instituições financeiras consultadas prevêem inflação de 3,34%. A explicação para o recrudescimento inflacionário se deveu à alta dos preços das commodities, dos alimentos, dos combustíveis e do gás.

A cada semana também o mercado financeiro vem reduzindo a taxa de recessão de 2020. Há um mês era de - 4,80% do PIB. Há uma semana era de 4,50% e agora é de 4,40%. Para o ano que vem o crescimento da economia está estimado em 3,5% do PIB. Há um mês era de 3,31% e há uma semana era de 3,45%.

Quanto à perspectiva da taxa básica de juros, a SELIC, é de que encerre o ano em 2%. Para aqueles que estão ancoradas nela com aplicações de renda fixa, a perda real é de mais de 2%. À referida taxa o governo federal terá muitas dificuldades em rolar a dívida pública. Para 2021, o mercado financeiro projeta elevação para 2,75% no início do ano e de 3% até o final do ano.

 Estimativa do valor do dólar comercial tem sido declinante. Até o final do ano é esperado que se encerre em R$5,22. Para 2021 é de que se encerre em R$5,10.

Para o logo prazo pouco se fala. As reformas estão paralisadas e a segunda onda do covid-19 está em cena. Cresce-se que está será menor do que a primeira e as vacinações poderão começar agora em janeiro. Pelo menos é o que promete o governo de São Paulo, para 25 de janeiro.

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