SENTIMENTO DO ANO QUE TERMINA



O órgão internacional de pesquisa Instituto Ipsos fez uma pesquisa com os brasileiros e 72% deles disseram que tiveram um ano de 2020 ruim para si e para suas famílias. O índice que mede a insatisfação teve um ganho de 10% em relação a 2019. Trata-se de um patamar internacional quase igual aos 70% revelado em pesquisas com 23 mil pessoas, em 31 países, com idade entre 16 a 74 anos, realizado entre 23 de outubro a 06 de novembro. Entretanto o aumento da insatisfação com o ano que se encerra para a média mundial foi duas vezes mais do que a do Brasil, elevação de 20%. As piores avaliações foram de 89% para a Turquia; 81% para a Índia e 80% para a Itália. Já as melhores avaliações foram as de 54% dos entrevistados na Suécia; 55% na Holanda e 56% em Israel.

A visão média dos pesquisados no mundo para 2021 é de que 77% esperam bons resultados. No Brasil a esperança média é de 81%. Para si e para suas famílias. Na China se encontraram 94% dos entrevistados com o maior otimismo do planeta. Peru com 92%. México com 91%. Já o maior pessimismo foi de 44% no Japão. Seguiram-lhe os 53% da França e os 63% da Alemanha.

A pesquisa de otimismo entre os brasileiros revelou que 60% esperam um melhor desempenho da economia global, enquanto a média mundial fora de 54%.

O grau de confiança da pesquisa, de que se terá um mundo melhor se revelou para 86% na China; 76% na Arábia Saudita; 76% na Índia e 72% no Peru. Os menores graus de confiança estão em 31% na França; 37% na Bélgica e 40% na Espanha.

Em avaliação econômica do governo de Jair Bolsonaro, a equipe econômica entregou muito pouco, na metade do seu governo que ora se encerra. É bem verdade que a pandemia do covit-19 atrapalhou, em muito, os seus planos. Contudo, o fracasso do governo que seria anti-sistema só durou ano e meio. Em meados do ano, ainda que devagar, Jair Bolsonaro iniciou como os governos anteriores da Nova República (de 1984 para cá), a um governo de coalizão, esperando aprovar as reformas econômicas estruturais que tanto o governo precisa.

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