DESEMPREGO TEM MAIOR TAXA DA PANDEMIA



O IBGE divulgou que a taxa de desemprego em outubro atingiu o seu maior percentual depois da pandemia do novo coronavírus. Cresceu 0,1%, em relação à taxa de setembro, indo para 14,1%. A população desocupada alcançou agora 13,8 milhões de pessoas, sendo o recorde da série, iniciada em maio, chamada de PNAD-COVID, cujos resultados semanais são divulgados. Elevou-se 2,1% em relação a setembro e desde maio já se elevou em 35,9%, dados do IBGE. Estes números tem se elevado por que muitas pessoas voltaram a procurar emprego formal. Desde março que um contingente enorme de pessoas passou a não procurar emprego. De setembro para outubro a taxa de desemprego das mulheres passou a 17,1%. A média nacional é maior do que a média similar dos homens, de 11,7%.

O IBGE revelou ainda que a taxa de desemprego fora maior entre os declarados pardos e negros, de 16,2%, enquanto os declarados brancos tinham taxa de desocupação de 11,5%. Os mais jovens continuam sendo os mais afetados em outubro. Para os que têm entre 14 e 29 anos, a taxa de desocupação fora em outubro de 23,7%.

Houve elevação de 1,4% da população ocupada em relação a setembro. Agora está em 84,1 milhões em outubro, quando em setembro estava em 82,9 milhões. Entretanto, ainda, tem redução em relação a maio, quando atingiu 84,4 milhões de pessoas. Contudo a população ocupada está indo em direção a ser maior do que antes da pandemia em referência.

Por seu turno, a bolsa de valores iniciou dezembro com forte elevação. Não porque está se elevando a população ocupada, ainda que de forma lenta, mas porque as opções de renda fixa do mercado financeiro estão dando prejuízo. Por outro lado, o ingresso também de capital estrangeiro na bolsa fez o dólar recuar para R$5,22.

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