MERCADO PROJETA INFLAÇÃO A 4,35%



Pela 18ª vê o mercado financeiro elevou a projeção da inflação deste ano para 4,35%, na semana passada, para 4,21%, nesta. Há um mês era de 3,25%. Quer dizer, cada vez mais se distancia do centro da meta e ainda ficou no viés do limite superior, que vai até 5,50%. Na verdade, os preços dos alimentos são aqueles que mais têm pressionado a inflação. Enquanto de janeiro a novembro o IPCA ficou em 3,13%, o grupo dos preços dos alimentos alcançou 12%. Para 2021, a estimativa da inflação permaneceu em 3,34%, como na semana passada e há um mês era de 3,22%. As informações foram colhidas pelo Banco Central junto a 100 instituições financeiras, as quais acreditam que o recrudescimento inflacionário é de curto prazo e de que a inflação cairá para abaixo do centro da meta de 2021, que será de 3,75%.

As previsões para a SELIC permaneceram em 2,00% para este ano, confirmado pela última reunião do exercício, na semana passada. Para 2021, acredita-se que subirá para 2,75% e depois fechará o ano em 3,00%. Quer dizer, a perda real, observada em 2020 está também anunciada para 2021, em face da inflação bem acima da SELIC.

A recessão estimada ficou praticamente na mesma, de – 4,41%. Na semana passada era - 4,40%. Há um mês era de - 4,66% do PIB. Para 2021, o crescimento estimado permaneceu em 3,50% do PIB como na semana passada. Há 30 dias era prevista em 3,31% o PIB.

A estimativa para o dólar fechar este ano está em R$5,20, acima da cotação do dólar comercial de ontem de R$5,12. Para 2021, o fechamento está estimado em R$5,03. Ainda ontem ele esteve perto de R$5,00, mas fechou em R$5,12.

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