31/10/2019 - ECONOMIA E POLÍTICA




Em princípio, economia e política podem caminhar no mesmo sentido. No Brasil deste ano, com novo governo federal, a política se deteriora entre os partidos, apresentando um presidente que tem o estilo de briguento, mas colocou na equipe econômica a direção liberal da economia. Desde que começou a trabalhar, o presidente coleciona desafetos. Os capitalistas são chamados de “mercado”, tal como as forças de procura e oferta são que dirigem a economia, nesta ordem. O mercado não está nem aí para um presidente como Jair Bolsonaro, que apresentou, em 28 anos como deputado federal, 150 projetos e somente teve 3 aprovados. Interessa ao mercado que a equipe econômica está aperfeiçoando os fundamentos da economia, exercendo uma taxa de juros básicos tão baixos, que estimule, em tese, o investimento produtivo. Em seguida, a inflação tem se comportado tão bem, em torno de 3,5% e suas projeções de reduzir ainda mais. Ora, o capital trabalha para ter maior taxa de lucro.

Ontem, o Banco Central reduziu a SELIC para 5% e promete encerrar o ano em 4,5%. Praticamente, quase a metade dos 8,5%, quando começou o ano. Isto é inédito. No Brasil, os rentistas sempre tiveram prioridade, em relação ao aparelho produtivo. Este é o mercado. Explode na bolsa de valores, que bate recorde após recorde. Há um número também inédito de 1.500.000 de investidores nela. Há 10 anos, o índice da bolsa de valores estava em 38 mil pontos. Atualmente, em 108 mil pontos. Uma valorização de 184% e há aqueles que ainda afirmam que ela poderá subir mais. Porém, na bolsa de valores existem muito especuladores, que querem realizar lucros. Se o processo for de baixa continuada, muitos perderão como já aconteceu de outras vezes. Portanto, bolsa não é para principiantes; é para profissionais.

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