22/10/2019 - RECUPERAÇÃO TARDIA PODERÁ VIR FORTE
Observando a experiência internacional, um conjunto de países
que adotaram a agenda liberal, hoje são economias sólidas. No final dos anos de
1970, o Reino Unido criou uma agenda chamada de neoliberal, visando à redução
do papel do Estado, numa economia que o Estado era asfixiante. Hoje é uma
economia vibrante. A Polônia realizou as reformas estruturais, ao sair do
comunismo, tornou-se a economia que mais cresceu nestas três décadas. A
Austrália tinha produto per capita parecido com o brasileiro nos anos de 1990,
tornou-se país rico, com renda per capita com mais do triplo do que a
brasileira. A China tem sido um grande sucesso há cerca de quarenta anos, mas
não é a atuação do Estado que a faz ir tão bem, mas a criação de muitas
empresas e a abertura para o comércio mundial. Já há muitos anos é campeã em
crescimento e se tornou a segunda economia global.
A recessão brasileira acabou há dez trimestres. Antes, nas
duas crises anteriores, tinha se recuperado em sete trimestres. No entanto,
nesta década o País se aprofundou em uma série de erros, que a partir de meados
de 2016 passou a resgatar.
Medidas tomadas. (1) Reforma administrativa, que reduziu o
número de ministérios, mas não os gastos públicos com relevância. (2) Reforma
trabalhista, vigorando desde 2017. (3) Lei do teto dos gastos, em vigor desde
2018. (4) Lei do teto dos gastos, também em vigor desde 2018. (5) Lei da
liberdade econômica, sancionada em setembro deste ano. (6) Reforma da
Previdência, praticamente aprovada, hoje. Irá à sanção presidencial.
Medidas em preparo. (1) Reforma tributária, ficou para o
próximo ano a sua aprovação. (2) Mudança no pacto federativo, em negociação no
Congresso. (3) Privatizações, já em curso as vendas de subsidiárias das
estatais. As empresas da espécie também poderão ser vendidas, mas encontram
resistências no Congresso. (4) Autonomia do Banco Central. (5) Marco legal do
saneamento básico, em discussão no Congresso. (6) Reforma administrativa que
reduza realmente gastos públicos e o tamanho do Estado.
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