04/10/2019 - DÓLAR CAIU POR PRETENSA DEBILIDADE
O dólar comercial caiu ontem abaixo de R$4,10, a R$4,089,
devido a notícias da debilidade da economia dos Estados Unidos. O setor de
serviços, que é o maior deles, quase 70% do PIB de lá, caiu, a menor taxa desde
2016, conforme divulgação do índice IMS, que ficou em 52,6 pontos, enquanto
Wall Street esperava 55,3. Cogita-se nos EUA que o FED cortaria a taxa de
juros, para mais abaixo de 2%, como já está. Associa-se aos números cadentes da
indústria, que caiu abaixo de 50, o que indica contração da atividade, além de
queda do emprego no setor privado. Parece que apostam em recessão. No
capitalismo é assim. Vive-se de sinais de como a curva do crescimento econômico
se comporta. Pensa-se que seria uma curva senóide. Mas, não é não. O
comportamento econômico é atípico.
O dólar não caiu mais porque a economia brasileira terá muito
baixo crescimento e tem caído muito o saldo da balança comercial e elevado o do
balanço de transações correntes.
Conforme a Confederação Nacional do Comércio, o número de
famílias com dívida em atraso no País aumentou em setembro. Atingiu 65,1%,
acima dos 64,8% do mês agosto e dos 60,7% de setembro do ano passado. Por seu
turno, entre as modalidades de dívidas das famílias brasileiras, ocupa o
primeiro lugar o cartão de crédito (79,5%). Este é muito fácil de adquirir.
Mais de 60% das famílias, conforme o MEC, não possui educação financeira. Depois,
bem longe vem o financiamento do carro (9,7%).
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