25/10/2019 - AMBIENTE DE NEGÓCIOS




O Banco Mundial calcula todo ano o ranking doing business. O Brasil recuou para a 124ª posição, depois de ter figurado em 2018 no 109º lugar. A nota do País melhorou no resultado geral. Mas muitos países melhoraram também. A facilidade de fazer negócios é uma meta brasileira. Na reunião de Davos, no final de janeiro, do Fórum Econômico Mundial, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que até terminar o seu mandato, em 2022, gostaria de colocar o Brasil nos 50 primeiros lugares. Isso não impossível, visto que a Índia avançou 60 posições nos últimos três anos. Começava o governo dizendo que o País iria crescer 3% neste ano. Mas, as dificuldades de atrair investidores, a demora na realização das reformas estruturais, a guerra comercial entre Estados Unidos e China, as idas e vindas de atritos políticos, contribuíram para que o País talvez nem alcance 1% de incremento do PIB neste ano. O secretario especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, lamentou o resultado que não foi nada bom para o País. Atenuando o fato, ele afirmou que a pesquisa do citado banco foi feita entre fevereiro e março quando o governo estava começando e ainda não refletia as mudanças que começavam do governo Bolsonaro.  Costa afirmou ainda que os governos anteriores não colocavam como prioridade o ambiente dos negócios. No caso de ter sido feita a pesquisa em setembro e outubro, acredita ele que houve mudança significativa na classificação. Ademais, Costa também afirmou que houve mudanças na metodologia do ranking. No que se refere ao indicador de proteção a interesses dos minoritários, o relatório de 2018 foi revisto e o País ficou em 120º. Referido secretário citou medidas como a revisão da lei das falências, do novo marco para recuperação judicial de pequenas empresas, de mudanças para acelerar o processo de importações e a mais rápida abertura de empresas vão melhorar a colocação brasileira.

Por seu turno, o Índice de Confiança do Consumidor, calculado pela Fundação Getúlio Vargas recuou 0,3 ponto, após duas altas consecutivas nos últimos meses. Conforme a FGV, a situação econômica futura foi o item que mais puxou para baixo citado indicador. Já a satisfação do consumidor com o momento atual subiu 0,8 ponto.

Em resumo, a economia está ainda fria e as demais reformas estão demorando de serem postas em prática.

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