27/10/2019 - PACOTE DE PROMOÇÃO DO EMPREGO
Anunciado que no dia 1º de novembro próximo o governo irá
lançar o Pacote de Promoção do Emprego com 15 novas medidas, desde para jovens e
até empresários. Já não era sem tempo, haja vista que a situação do País é de
pequeno crescimento, por volta do crescimento vegetativo da população, havendo necessidade
retomada, cuja economia e nível de renda estão em níveis inferiores à produção
de 2013. Estimular o primeiro emprego, ampliar concessão do microcrédito, reabilitação de
profissionais e possibilidade das empresas acessarem recursos dos depósitos
judiciais para seus financiamentos, desde que apresentem fiança bancária.
Somente com esta última medida se procurará injetar R$65 bilhões na economia
brasileira.
Por seu turno, pretende o Ministério da Economia promover novo
marco das desestatizações, para que as mesmas sejam passíveis de venda. Atualmente,
o Congresso tem que autorizar a venda em longo processo de discussão, conforme
ocorre com a Eletrobras, de caso a caso. A estatal só será mantida no governo
se for mostrada a sua eficácia. Caberá o Tesouro Nacional fazer autorização de
manutenção ou de alienação, a cada dois anos.
Depois de seis anos, o setor de petróleo anuncia a
contratação de 400 mil novos empregos diretos, nos próximos dois anos. Em 2019,
com a demanda nova gerada com os leilões da camada do pré-sal, as petrolíferas
retornaram a contratar, no geral, mas existem áreas que estão sendo desativadas
principalmente no Nordeste ou que serão objeto de privatizações.
Neste ano já foram criados mais de 761.776 mil empregos
diretos. Entretanto o estoque deles ainda é bem elevado, mais de 11% da
população economicamente ativa e próxima de 12 milhões de cidadãos
desempregados com carteira assinada.
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