31/03/2019 - DESEMPREGO VOLTOU A SER CRESCENTE




Esperava-se que o novo governo começasse a reduzir o desemprego, dado o otimismo como fora encarado, não obstante nos primeiros meses do ano possa acontecer elevação dele, em razão de que, no final do ano, há muito emprego temporário, por volta de 90 dias, que grande parte dele é dispensada. No entanto, o dado do IBGE de fevereiro, acompanhando janeiro, levou a taxa de desemprego para 12,4%, quando em dezembro fora de 11,7%. O recorde do desemprego se deu no triênio março-abril-maio de 2017, quando atingiu 13,3% da PEA. Face ao exposto, em fevereiro o número de desempregados com carteira assinada alcançou 13,1 milhões. Assim, 892 mil pessoas no período passaram a ser desempregadas. A Folha de São Paulo de ontem comparou tal contingente como se uma cidade do porte de São Bernardo do Campo, de São Paulo, desaparecesse do mapa. Vinha-se de uma reação de 2018 muito lenta de recuperação, esta tendência parece que se manterá, a partir de março, o que preocupa os cidadãos brasileiros que anseiam por crescimento econômico e melhores condições de vida. Os dados do IBGE revelaram que as perdas de emprego estão cerca de metade no setor privado e outra metade no setor público.

Mais preocupante ainda são os dados de que 14,8 milhões de pessoas trabalham menos de 40 horas semanais. Estão disponíveis para chegar a tal perfil, mas não encontram lugar para trabalhar. Somados aos desempregados acima referidos são 27,9 milhões, novo recorde na série iniciada em 2012. Somente os desalentados, aí incluídos, aqueles que desistiram de procurar emprego, somam 4,9 milhões.


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